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Os três novos direitos da alma

Humberto Maturana dizia que existem três novos direitos: o direito a errar, o direito a mudar de opinião e o direito a ir-se embora de um lugar sem se sentir culpado por isso.

“O direito a errar recorda-nos que ninguém é infalível, todos cometemos erros e aprender com eles é sempre um acerto.”

Cada tropeço oferece-nos uma oportunidade para crescer, compreender e evoluir. Não há crescimento sem erro, porque é precisamente no erro que encontramos as lições mais valiosas.

“O direito a mudar de opinião nada tem a ver com instabilidade ou imaturidade.”

Mudar de opinião de forma leviana é incoerente, mas fazê-lo quando algo muda a nossa perspetiva é sinal de evolução. As coisas não são definitivas. Antigamente acreditava-se que a Terra era plana e, com o tempo, compreendemos que não era. Da mesma forma, as nossas crenças, pensamentos e posturas podem transformar-se à medida que aprendemos e vivemos novas experiências. Não tenhas medo de mudar de parecer, porque neste mundo estamos para crescer.

“E existe também o direito a ir-se embora.”

Sair de um lugar, de uma relação, de um trabalho ou de uma situação quando já não nos sentimos confortáveis, quando o ambiente já não é saudável ou quando simplesmente o ciclo terminou. Ir-se embora não é desistir, é reconhecer quando algo já não contribui para o nosso bem-estar. Não fiques por medo do que os outros vão dizer ou por hábito: vai-te embora sem remorsos nem preocupações. No fim de contas, és tu o único responsável pelas tuas escolhas.

Por vezes, exercer estes direitos implica enfrentar o julgamento dos outros. Nem toda a gente compreenderá as tuas decisões, e está tudo bem. Não precisas da aprovação de ninguém para viver o teu processo de forma autêntica. Cada pessoa tem o seu ritmo, as suas batalhas e as suas aprendizagens; o importante é não te traíres a ti própria no caminho.

“Reconhecer e praticar estes direitos é um ato de amor-próprio.”

É escolher-te todos os dias, mesmo quando isso incomoda os outros. É permitir-te ser humana, imperfeita, mutável e livre. A verdadeira maturidade não está em ter todas as respostas, mas sim em ter a coragem de continuar a procurar.

Por isso, erra, muda, vai-te embora… mas faz tudo isso a partir do amor, e não do medo. Porque quando te permites viver em coerência contigo própria, tudo na tua vida começa a alinhar-se.

Los tres nuevos derechos del alma

Humberto Maturana decía que hay tres nuevos derechos: el derecho a equivocarse, el derecho a cambiar de opinión y el derecho a irse de un lugar sin sentirse culpable por ello.

“El derecho a equivocarse nos recuerda que nadie es infalible, todos cometemos errores y aprender de ellos siempre es un acierto.”

Cada tropiezo nos ofrece una oportunidad para crecer, comprender y evolucionar. No hay crecimiento sin error, porque es precisamente en la equivocación donde encontramos las lecciones más valiosas.

“El derecho a cambiar de opinión no tiene nada que ver con la inestabilidad o la inmadurez.”

Cambiar de opinión a la ligera sí es inconsistente, pero hacerlo cuando ocurre un evento que cambia nuestra perspectiva es señal de evolución. Las cosas no son definitivas. Antes se creía que la Tierra era plana, y con el tiempo entendimos que no lo era. Así mismo, nuestras creencias, pensamientos y posturas pueden transformarse a medida que aprendemos y vivimos nuevas experiencias. No tengas miedo de cambiar de parecer, porque en este mundo estamos para crecer.

“Y está también el derecho a irse.”

Irse de un lugar, de una relación, de un trabajo o de una situación cuando ya no nos sentimos cómodos, cuando el ambiente no es sano o cuando simplemente el ciclo ha terminado. Irse no es rendirse, es saber reconocer cuándo algo ya no contribuye a nuestro bienestar. No te quedes por miedo a lo que dirán o por costumbre: vete sin remordimientos ni preocupaciones. Al final, tú eres el único responsable de tus elecciones.

A veces, ejercer estos derechos implica enfrentarnos al juicio de los demás. No todo el mundo comprenderá tus decisiones, y está bien. No necesitas la aprobación de nadie para vivir tu proceso de forma auténtica. Cada persona tiene su ritmo, sus batallas y sus aprendizajes; lo importante es no traicionarte a ti misma en el camino.

“Reconocer y practicar estos derechos es un acto de amor propio.”

Es elegirte cada día, incluso cuando eso incomoda a otros. Es permitirte ser humana, imperfecta, cambiante y libre. La verdadera madurez no está en tener todas las respuestas, sino en tener el coraje de seguir buscando.

Así que equivócate, cambia, vete… pero hazlo siempre desde el amor, no desde el miedo. Porque cuando te das permiso para vivir en coherencia contigo misma, todo en tu vida comienza a alinearse.

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